Futuros em Wall Street e bolsas na Europa em baixa.
Realizações após recordes da véspera.
O Ibovespa deverá abrir em baixa. Tanto os futuros em Wall Street e as principais bolsas na Europa operam em campo negativo.
Após renovar recordes de pontuação ontem, com os republicanos assumindo a maioria também no Senado (já eram majoritários na Câmara), os índices em Nova York parecem que hoje, ao menos inicialmente, poderão sofrer realizações. No Brasil, prossegue a temporada de balanços 3T14, com empresas de peso no índice divulgando seus resultados.
Na quarta-feira, 05.11.2014, o índice doméstico fechou aos 53.698 pts (-1,26%), acumulando -1,70% no mês,+4,25% no ano e -0,25% em 12 meses.
O giro da Bovespa foi de R$5,870 bi, sendo R$ 5,616 bilhões no mercado à vista, com o volume do Ibovespa somando R$4,738 bilhões.
O índice iniciou decaindo e operou em campo negativo ao longo de todo o pregão, sendo que, até por volta de meio dia e meia, oscilou ao redor dos 54.000 pts (-0,70%) e, a partir daí, ao redor dos 53.800 pts (-1,07%), até seu fechamento.
Na China, na noite anterior, o PMI serviços HSBC havia recuado a 52,9 em outubro, versus 53,5 em setembro e o PMI composto cedeu a 51,7, em outubro, ante 52,3 em setembro. Enfim, foi mais uma sinalização da desaceleração da economia chinesa, mesmo que suave, vai seguir impactando negativamente os mercados emergentes.
No último dado disponível, a bolsa brasileira teve entrada de capital externo de R$92,100 milhões no último dia 3 de novembro (-R$967,101 milhões em outubro; +R$4,225 bi em setembro; +R$1,917 bi em agosto; +R$3,482 bi em julho; +R$1,374 bi em junho; +R$5,321 bi em maio; +R$1,936 bi em abril; e +R$2,944 bilhões em março), acumulando R$20,979 bilhões em 2014.
Agenda da semana.
No Brasil, IGP-DI, ata do COPOM (reunião de 29/10/2014) e dados de veículos / Anfavea (6) e IPCA (7);
nos EUA, dados de seguro-desemprego, produtividade e custo de mão de obra (6) e crédito ao consumidor, taxa de desemprego e criação de vagas na economia (payroll – destaque da semana) (7);
na Alemanha, pedidos de fábrica e PMI Varejo (6) e produção industrial e balança comercial (7);
na França, PMI Varejo (6) e balança comercial e produção industrial (7);
no Reino Unido, produção industrial e taxa de juros (Banco da Inglaterra – BoE) (6) e balança comercial; na zona do euro, taxa de juros (Banco Central Europeu - BOE) (6).
Na China, a bolsa de Xangai fechou aos 2.426 pts (+0,27%).
No Japão, o índice Nikkei recuou 0,86%, para 16.792 pts.